Ter um aplicativo próprio vale mesmo a pena?
Ao oferecer produtos e serviços, depender de plataformas de terceiros nem sempre é a melhor alternativa. Seja porque a empresa busca obter maior controle sobre os dados de seus clientes, ou personalizar a interface da solução totalmente à sua maneira, em ambos os casos pode se fazer necessário desenvolver um aplicativo próprio.
E então, diante desse dilema, surgem algumas questões:
Em que momento um negócio deveria considerar criar uma solução própria? Ou ainda, o que precisa levar em consideração nessa tomada de decisão?
São esses pontos, e muitos outros, que vamos discutir neste conteúdo!
Criar um aplicativo próprio é, no geral, uma iniciativa complexa do início ao fim, mas pode se tornar mais fácil se você seguir nossas dicas.
O que é um aplicativo próprio?
Um aplicativo próprio é uma plataforma, ferramenta ou canal criado por uma empresa como uma solução digital exclusiva para seus clientes.
Assim, a companhia pode oferecer uma melhor experiência aos clientes ao atender suas necessidades e solucionar problemas com maior organização, rapidez e eficiência.
Diferentemente do que acontece ao usar plataformas de terceiros, um aplicativo próprio permite à empresa obter autonomia e exercer maior controle sobre a experiência do usuário, sobre seus dados e no fornecimento de funcionalidades.
Assim sendo, o uso de aplicativos próprios varia conforme o setor.
No varejo, por exemplo, os usuários podem realizar compras e acompanhar pedidos. Em apps de saúde, a companhia pode oferecer serviços de agendamentos e telemedicina, filtros de buscas para atendimentos e suporte dedicado.
Além desses setores, destacam-se também os apps de serviços financeiros e seguros. Contudo, muitos setores podem se beneficiar ao desenvolver uma solução própria.
A seguir, explicamos melhor como identificar a necessidade de um app próprio em uma empresa.
Quando faz sentido ter um aplicativo próprio?
Criar um app próprio não é simples. Afinal de contas, envolve decisões estratégicas e demanda tempo. Para avaliar se vale a pena, considere alguns pontos:
- Você enfrenta dificuldades para gerenciar e organizar os dados dos clientes?
- Sua empresa depende excessivamente de apps de terceiros e tem pouco controle sobre essas informações?
- Quer oferecer mais controle sobre a experiência de compra e entrega?
- Encontra obstáculos para personalizar e implementar estratégias de fidelização?
- Um app poderia ser um diferencial competitivo no seu nicho?
Se sua resposta for “sim” a uma ou mais perguntas, pode ser hora de considerar um aplicativo próprio!
O que levar em conta ao desenvolver um aplicativo?
Se sua empresa busca criar um aplicativo a partir do zero, é importante seguir alguns passos para não errar no planejamento!
Tenha um objetivo claro
Tudo começa com uma boa ideia. E toda boa ideia tem um objetivo por trás, certo?
Nesse sentido, seu objetivo precisa estar claro: a partir do app, qual problema pode ser resolvido? O objetivo principal está atrelado com as metas da empresa? A implantação é viável? No futuro, vai ser possível mensurar (e como) se o objetivo foi alcançado?
Conheça bem o público-alvo
Um aplicativo centrado no cliente deve levar em conta suas necessidades latentes, funcionalidades e experiência que eles gostariam de desfrutar. Se os dados atuais não forem suficientes, considere fazer pesquisas com os seus clientes para clarear essa questão.
Valide sua ideia com o MVP
MVP é a sigla para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável).
Basicamente, ele permite lançar uma versão simplificada do produto, com poucos recursos, para testar sua proposta de valor. Dessa forma, a equipe pode validar a ideia, acelerar testes, corrigir falhas e evitar desperdícios, sendo possível também acelerar o faturamento antes mesmo do produto estar completo.
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Assegure a integração com outras ferramentas
Manejar dados corretamente é a preocupação de muitas empresas – e tem que ser mesmo, afinal, os dados compõem um ativo muito valioso. Nesse sentido, se houver um fluxo de informações entre mais de um sistema, é importante garantir desde o início a plena compatibilidade para maior eficiência e segurança dos dados.
Escolha um nome e design estratégicos
Muitos podem achar essa parte uma das mais divertidas ao dar vida a um aplicativo próprio, mas é também uma etapa estratégica. Afinal, não basta apenas fazer o usuário baixar o app, mas garantir que ele o use frequentemente. Por isso, testes do layout, identidade visual, design e experiência do usuário (UX) são aspectos que não podem ser deixados de fora.
Vantagens de ter um aplicativo próprio
Está considerando desenvolver aplicativo próprio, mas ainda não tem certeza se é o melhor caminho que sua empresa deve tomar?
Primeiro, é importante lembrar que a transformação digital não é o futuro, mas o presente. Segundo dados da Anatel, fechamos 2024 no Brasil com 263,4 milhões de linhas de celulares ativas, o que mostra que o brasileiro está mais conectado do que nunca.
Paralelamente, de acordo com a pesquisa “E-commerce Trends 2024”, iniciativa da Octadesk em parceria com o Opinion Box, 62% dos brasileiros realizam de duas a cinco compras online por mês, o que demonstra a força que possui o ambiente digital.
A seguir, trouxemos outras vantagens de um aplicativo próprio:
Fortalecer a marca
Ao escolher um app próprio, uma marca demonstra a sua autonomia e reforça a sua identidade na mente do público-alvo, gerando maior credibilidade. Assim, evitando a interferência de terceiros, ela possui um canal de comunicação exclusivo, através do qual pode se comunicar com o público como e quando quiser.
Ampliar a presença do produto
Outra vantagem do aplicativo próprio é expandir o alcance do produto ou serviço ao público-alvo. Ao integrar os diversos canais da empresa, a companhia garante mais consistência na comunicação, o que resulta em uma melhor experiência para os usuários.
Tornar mais positiva a experiência do usuário
Falando em experiência, um app desenvolvido sob a identidade da empresa permite personalizar ofertas, alertas e notificações com base no comportamento do usuário. Isso facilita o acesso aos serviços, a resolução de problemas e garante maior satisfação.
Aumentar o engajamento
Ao criar um app próprio, o engajamento deve ser uma prioridade desde o início. Graças ao envio de notificações push, a empresa pode manter o usuário ativo e informado. Funcionalidades como gamificação, comunidades e fóruns também ajudam a fortalecer o vínculo da empresa com os seus clientes.
Aprimorar a eficiência interna
Correções de erros e criação de novas features costumam ser mais burocráticas em aplicativos terceirizados. Já o aplicativo próprio centraliza dados de clientes com maior facilidade, automatiza processos operacionais e minimiza erros, reduzindo custos e aumentando a produtividade da equipe interna.
Criar novas oportunidades de conversão
De alguma forma, todos os pontos anteriores elevam a satisfação do usuário e a percepção positiva da empresa. Isso facilita a criação de ofertas personalizadas, além de estratégias de upsell e cross-sell. O resultado disso é tornar a jornada de compra e recompra dentro da plataforma um meio eficiente de construir novos negócios.
Como criar seu próprio aplicativo?
Até o momento, vimos que existem alguns passos para desenvolver e as principais vantagens de criar um aplicativo próprio. Se é isso mesmo o que você busca, vale a pena conferir as dicas a seguir para não errar na escolha:
1. Escolha o tipo de desenvolvimento
Neste item, vamos considerar que você já tenha feito todo o dever de casa e amadurecido melhor a sua ideia, tendo estabelecido um objetivo e metas claras.
Com isso em mente, existem dois cenários principais para criar seu aplicativo próprio: 1) desenvolver internamente e 2) terceirizar, contratando uma fábrica de software.
Na primeira alternativa, a própria equipe interna da empresa se dedica ao projeto. Entre as suas principais vantagens incluem-se o maior controle sobre o desenvolvimento e alinhamento com a cultura da empresa. Por outro lado, o alto investimento em contratação e capacitação de profissionais é uma barreira para muitos negócios.
Na segunda opção, o desenvolvimento é realizado por uma empresa especializada. Como uma fábrica de softwares tem como core business o desenvolvimento de softwares e sistemas, entre as suas principais vantagens incluem-se a redução de custos, agilidade no desenvolvimento, flexibilidade e acesso a profissionais altamente qualificados.
2. Defina as tecnologias com o desenvolvedor
A escolha das tecnologias ideais passa por fatores como a plataforma onde o app próprio vai ser lançado (iOS, Android ou ambos), desempenho, escalabilidade e crescimento esperado, manutenção, integração, nível de personalização, entre outros. Esses itens precisam ser discutidos, seja no desenvolvimento interno ou terceirizado.
3. Avalie custos e investimentos
Ao criar um aplicativo próprio, também é importante avaliar o orçamento que sua empresa tem disponível para desenvolver e manter um app.
Contratação de equipe, custos com infraestrutura, curva de aprendizado do time e atualizações do app podem tornar os custos mais onerosos no desenvolvimento interno.
Ao contrário disso, com uma fábrica de softwares, sua empresa contrata uma equipe especializada no desenvolvimento de serviços digitais. Isso reduz o risco de erros, acelera o desenvolvimento e, com o pagamento feito por projeto, torna o custo mais previsível.
Por que contar com a Starta para criar seu aplicativo?
Contratar uma fábrica de software é a forma mais eficiente de tirar seu projeto do papel, oferecer benefícios aos clientes e escalar o negócio.
Na Starta, encaramos o desenvolvimento como uma parceria. Ou seja, envolvemos o empresário ou gestor no processo, garantindo sua participação ativa em cada etapa.
Em resumo: enquanto cuidamos da parte técnica, você foca nos detalhes do negócio e garante que o aplicativo tenha a identidade da sua empresa!
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